segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Eneagrama tipo 6 – O Precavido

Ellen DeGeneres Kicks Off Duracell/Toys For Tots Initiative "Power A Smile" Campaign
"Às vezes você não consegue ver a si mesmo claramente até se ver pelos olhos dos outros."
Ellen DeGeneres, tipo 6

O Precavido

O tipo comprometido, que procura segurança: empenhados, responsáveis, ansiosos e desconfiados.


Resumo do tipo seis:

O tipo que procura segurança, comprometido. Tipos seis são confiáveis, trabalhadores, responsáveis e leiais. “Solucionadores de problemas” excelentes, eles preveem problemas e promovem cooperação, mas também podem se tornar defensivos, evasivos e ansiosos – funcionando sob stress e reclamando disso. 

Eles podem ser cautelosos e indecisos, mas também reativos, desafiadores e rebeldes. Eles normalmente têm problemas com duvidar de si mesmos e desconfiança.

No seu melhor estado: estáveis internamente e independentes, corajosamente defendendo a eles mesmos e os outros.

Medo básico: Não ter apoio nem tutela.

Desejo básico: Ter segurança e apoio.

Eneagrama seis com asa cinco: “O Defensor”.

Eneagrama seis com asa sete: “O Camarada”.

Motivações principais: Querem ter segurança, se sentir apoiados pelos outros, ter certezas e garantias, testar as atitudes das pessoas a cerca deles, lutar contra a ansiedade e insegurança.



O significado das setas (em resumo):

Quando se movem em direção à desintegração (estresse), seis subservientes de repentes tornam-se competitivos e arrogantes, agindo como tipos três pouco saudáveis. No entanto, quando se movem em direção à integração (crescimento), tipos seis, que são pessimistas e medrosos, tornam-se mais relaxados e otimistas, como noves saudáveis.

Exemplos: Krishnamurti, Johannes Brahms, Mark Twain, Sigmund Freud, J. Edgar Hoover, Richard Nixon, Robert F. Kennedy, Malcolm X, George H.W. Bush, Diana, a Princesa de Gales, Príncipe Harry, J.R.R. Tolkien, John Grisham, Mike Tyson, Bruce Springsteen, U2’s Bono, Melissa Etheridge, Eminem, Oliver Stone, Michael Moore, Spike Lee, Marilyn Monroe, Robert De Niro, Dustin Hoffman, Mark Wahlberg, Woody Allen, Diane Keaton, Mel Gibson, Sally Field, Tom Hanks, Meg Ryan, Julia Roberts, Jennifer Aniston, Ellen Page, Paul Rudd, Sarah Jessica Parker, Ben Affleck, Hugh Laurie, Katie Holmes, David Letterman, Jay Leno, Ellen Degeneres, Andy Rooney, Katie Couric, Newt Gingrich, Alex Jones (Infowars), Rush Limbaugh, Chris Rock, Lewis Black, Larry David, “George Costanza” (Seinfelds), “Frodo Baggins” (Lord of the Rings).


Visão geral do tipo seis:

Nomeamos o tipo seis como “O Leal” porque, de todos os tipos de personalidade, os seis são os mais leais aos seus amigos e seus valores. Eles irão “afundar junto com o barco” e se manterão em relacionamentos de todos os tipos por muito mais tempo que a maioria dos outros tipos. Seis também são leais a ideias, sistemas e crenças – até mesmo a crença de que todas as ideias ou autoridades devem ser questionadas ou desafiadas. Na verdade, nem todos os seis vão ao encontro do “status quo”: suas crenças podem ser subversivas e anti-autoritárias, até mesmo revolucionárias.Nesse caso, eles tipicamente lutarão pelas seus valores com mais garra do que eles lutam por eles mesmos, e eles defenderão suas comunidade ou família com mais tenacidade do que o fariam por si.

A razão de os tipos seis serem tão leais aos outros é porque eles não querem ser abandonados e ficarem sem apoio – seu medo básico. Assim, o problema central do tipo seis é o de falta de autoconfiança. Seis acreditam que eles não possuem os recursos internos necessários para enfrentar os desafios e imprevistos da vida sozinhos, então cada vez mais se apoiam em estruturas, aliados, crenças e suporte fora deles para orientá-los e assim poderem sobreviver. Se estruturas adequadas não existirem, eles ajudarão a criá-las e mantê-las.

Seis são o tipo primário do grupo do “pensamento”, o que significa que são eles os que têm mais problemas em entrar em contato com a sua própria orientação interna. Como resultado, eles não confiam em suas próprias mentes e julgamentos.

Isso não significa que eles não pensam. Pelo contrário, eles pensam – e se preocupam – muito! Eles também tendem a ter medo de fazer decisões importantes, embora, ao mesmo tempo, eles resistem a qualquer pessoa que tente tomar decisões por eles. Eles desejam evitar ser controlados, mas também têm medo de se responsabilizar de maneira a colocá-los na “linha ofensiva”. (O antigo adágio japonês que diz “O gramado que cresce muito é cortado” relaciona-se a essa ideia.)

Tipos seis estão sempre cientes de suas ansiedades e estão sempre procurando maneiras de construir baluartes de “segurança social” contra elas. Se tipos seis sentem que eles têm apoio o suficiente, eles se movem adiante com certo grau de confiança. Mas se o apoio é vacilante, eles se tornam ansiosos e inseguros, acordando novamente seu medo básico. (“Eu estou sozinho! O que eu vou fazer agora?”) Uma boa pergunta aos tipos seis pode ser, portanto, essa: “Quando eu saberei que eu tenho segurança o suficiente?” ou, para chegar ao cerne da questão, “O que é segurança?”. Sem a orientação interna essencial e o profundo senso de apoio que ela traz, tipos seis estão o tempo todo lutando penosamente para achar um chão firme.

Tipos seis tentam construir uma rede de confiança sobre um buraco de instabilidade e medo. Eles frequentemente estão cheios de uma ansiedade sem nome e então tentam achar ou criar razões para a sua existência. Por querer sentir que há algo sólido e claro em suas vidas, eles podem vir a se apegar a explicações ou posições que parecem explicar a situação deles. Como “acreditar” (confiança, fé, convicções, posições) é algo difícil de se alcançar para os seis, e como isso é tão importante para o seus sensos de estabilidade, assim que determinam uma crença confiável para si, eles não a questionam com regularidade, nem querem que os outros o façam. O mesmo acontece para pessoas na vida do tipo seis: assim que eles sentem que podem confiar em alguém, eles percorrem longas distâncias para manter conexões com aquele que age como um amplificador, um mentor ou um regulador dos comportamentos e reações emocionais deles. A partir daí, eles fazem de tudo que for ao seu alcance para manter essas afiliações. (“Se eu não confio em mim mesmo, então preciso achar alguém no mundo em que eu possa confiar.”)

Embora seja inteligente e capaz, Connie ainda teve de lutar com a falta de autoconfiança que é característica do seu tipo:
"Quando minha ansiedade estava sob controle, também estava minha necessidade de “ter o ok” dos meus amigos para tudo. Eu costumava precisar do consentimento de algumas milhares (estou brincando!) de “autoridades”. Quase todas as minhas decisões envolviam um conselho dos meus amigos. Eu normalmente fazia isso, de um por um: “O que você acha, Mary?” “Se eu fizer isso, então aquilo pode acontecer.” “Por favor, decida por mim!” …Recentemente, eu encolhi minhas autoridades a ou dois amigos confiáveis, e de vez em quando, eu mesma decido por mim!”
Até eles conseguirem entrar em contato com sua própria orientação interior, tipos seis agem como bolas de pingue-pongue, que está num constante vai-e-vem entre qualquer que seja a influência que bata mais forte a qualquer momento. 

Devido a essa reatividade, não importa o que digamos sobre os tipos seis, o oposto também é normalmente verdade. Eles são, ao mesmo tempo, confiáveis e não confiáveis, fortes e fracos, medrosos e corajosos, agressivos e passivos, bullies e fracotes, na defensiva e na ofensiva, pensadores e doadores, um grupo de pessoas ou sozinhos, crentes e céticos, cooperativos e obstrutores, gentis e cruéis, generosos e mesquinhos – e assim vai. É a imagem contraditória que é a “marca registrada” dos tipos seis; o fato de que são uma penca de oposições.

O maior problema para os tipos seis é que eles tentam construir segurança em seu meio sem resolver suas inseguranças emocionais. Quando eles aprendem a enfrentar a ansiedade, no entanto, tipos seis entendem que, embora o mundo esteja sempre mudando e seja, por natureza, incerto, eles podem ser serenos e corajosos em qualquer circunstância. E eles podem atingir o melhor prêmio de todos, uma noção de paz interior, mesmo com as incertezas da vida.



Níveis do tipo seis:

Níveis saudáveis

Nível um (no seu melhor estado): Tornam-se capazes de se autoafirmar, confiam em si e nos outros, são independentes, embora simbioticamente interdependentes e cooperativos, mantendo o equilíbrio. A crença em si os leva à coragem verdadeira, pensamento positivo, liderança e autoexpressão rica.
Nível dois: São capazes de evocar reações emocionais fortes nos outros: muito atrativos, cativantes, amáveis, afetuosos. Importante para a confiança: conectar-se aos outros; formam relacionamentos permanentes e alianças.
Nível três: Dedicados a indivíduos e movimentos em que eles acreditam profundamente. Construtores de comunidade: responsáveis, confiáveis, leais, trabalhadores e perseverantes, sacrificam-se pelos outros e criam estabilidade e segurança em seus mundos, trazendo à tona o espírito cooperativo.


Níveis medianos

Nível quatro: Começam a investir seu tempo e energia no que for que acreditem que seja seguro e estável. Organizando-se e se estruturando, eles buscam alianças e autoridades para segurança e continuidade. São vigilantes constantes, antecipando problemas.
Nível cinco: Para resistir sofrer com demandas, eles reagem contra os outros de maneira passivo-agressiva. Tornam-se evasivos, indecisos, cautelosos, procrastinadores e ambivalentes. São altamente reativos, ansiosos e negativos, dando “sinais imprecisos”, contraditórios. A confusão interna faz com que ajam inesperadamente.
Nível seis: Para compensar suas inseguranças, eles se tornam sarcásticos e beligerantes. Culpam os outros por seus problemas, tomam uma postura dura contra os que consideram “que estão do lado de fora”. Altamente reativos e defensivos, dividem as pessoas entre amigos e inimigos, enquanto procuram por ameaças a sua própria segurança. Autoritários, embora tementes da autoridade; desconfiados, embora conspiratórios; incutem medo para silenciar seus próprios.


Níveis não saudáveis

Nível sete: Temendo ter arruinado sua segurança, eles se tornam afobados, voláteis e começam a se menosprezar com sentimentos agudos de inferioridade. Vendo-se como indefesos, eles procuram alguma autoridade ou crença mais forte para resolver todos os problemas. Altamente controversos, desprezam e repreendem os outros.
Nível oito: Sentindo-se perseguidos, sentindo que alguém está “lá fora, atrás dele”, eles atacam e agem irracionalmente, trazendo à tona o que eles temem. Fanatismo, violência.
Nível nove: Histéricos, e procurando escapar da punição, eles se tornam autodestrutivos e suicidas. Alcoolismo, overdose de drogas, comportam-se de maneira humilhante. Geralmente correspondem aos transtornos de personalidade passivo-agressivo e paranoide.

Fonte: 

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