GABRIEL RL / PALESTRA
Há
algumas ações que as pessoas praticam tão repetidamente em suas vidas
desde a infância, que acabam se transformando em hábitos. É o caso da
procrastinação ou da negligência diante dos compromissos. Procrastinar é
atrasar, é adiar, é deixar para depois. Negligenciar é não dar a devida
importância a algo; é desmerecer. Esses dois comportamentos, ambos não
justificáveis, assemelham-se ao que o Preto Velho já nos disse em
canalização: é como se a pessoa se deitasse no meio da estrada
atrapalhando a passagem dos automóveis e impedindo o fluxo do trânsito
naquela via. Essas duas atitudes, tanto a negligência quanto a
procrastinação, ocasionam a estagnação das energias que movimentam o
fluxo do cotidiano da pessoa causadora e dos que estão à sua volta.
Como toda energia, elas reverberam.
Falando
primeiro da energia da negligência, podemos dizer que esta é
indefensável, pois a pessoa tem plena consciência do que está fazendo.
Trata-se de descuido, falta de responsabilidade e por que não dizer que
é, também, falta de atitude amorosa. Em função disso, a pessoa age
desarmonicamente com sua natureza divina, pois, muitas vezes, depende
dela a movimentação de certos acontecimentos. Por exemplo, numa fila de
atendimento com hora marcada, a pessoa teria seu horário, mas se atrasa
ou, simplesmente não comparece. Nesse caso, ocasionou enorme
desrespeito, pois transgrediu a agenda de quem daria o atendimento,
assim como as agendas dos demais que estariam aguardando na fila.
Atitudes como essa desencadeiam o conhecido como “efeito dominó”: uma
pedra cai e vai derrubando todas as outras do conjunto.
No
caso da procrastinação, a pessoa tem consciência dos seus atrasos e até
percebe o prejuízo que está ocasionando ao coletivo. A questão é que
ela não está vivendo no seu Agora. Em desequilíbrio, se assemelha ao
Coelho Branco da história da Alice no País das Maravilhas. Esse coelho é
aquele personagem que, esbaforido e com um relógio de bolso na mão, vai
correndo e gritando: “É tarde! É tarde! É tarde até que arde! Ai, ai, meu Deus! Alô, adeus! É tarde, é tarde, é tarde!” (https://www.youtube.com/watch?v=LE5by3HfePI).
A Psicologia até deu nome a esse comportamento, que é “A Síndrome do Coelho de Alice”. (http://vivalavitamensagens.blogspot.com.br/2012/07/sindrome-do-coelho-de-alice.html).
É
possível que esse comportamento seja o resultado da forma como a atual
sociedade tecnológica está organizada, onde tudo gira instantaneamente
quase tão rápido como o próprio pensamento. Todavia, nenhum dos dois
comportamentos são desejáveis e, a partir de agora, não mais aceitáveis.
Trata-se
da manifestação de um grande desequilíbrio interno que carece de
superação. Vamos, então, dar um “basta” a esse comportamento típico da
velha energia.
Ouçamos nessa palestra do Gabriel Raio Lunar a interessante e procedente abordagem a esse respeito.
PALESTRA COMPLETA:
Download em MP3 Aqui
Apresentação: Solange Yabushita
Produção de vídeo: Kaliel Conrado - http://www.radioportaldaascensao.com/
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