Owen K. Waters
30 de Outubro de 2016
A perda de um ente querido é um dos traumas mais tristes e dolorosos que sofremos neste plano físico da existência.
Do
ponto de vista da pessoa que partiu, a sua transição não é triste, sob
qualquer condição. Eles entram em um reino de consciência mais elevado e
mais sutil que, comparado ao reino físico, é cheio de amor dos amigos
queridos e uma luz viva que é visível em todos os lugares que eles
olham.
Eles
se sentem impulsionados pela felicidade em um mundo onde as suas
enfermidades físicas foram deixadas para trás. Todos no mundo espiritual
parecem e se sentem jovens. Se eles eram mais velhos quando partiram do
reino físico, ficam encantados ao perceberem que eles aparentam 30 anos
novamente. Logo, eles estão prontos para começar uma fase de vida
inteiramente nova e buscam novos caminhos de crescimento pessoal.
Eles
começam a frequentar um centro de orientação onde eles se adaptam ao
seu ambiente novo e mais leve. Depois disto, o seu guia os leva a uma
grande reunião com os seus amigos mais próximos – os aspectos da alma de
seus grupos de alma mais próximos e imediatos.
As
pessoas pertencem a um grupo de alma imediato de geralmente cerca de
nove almas. Seu grupo terá uma ligação forte com dois ou mais outros
grupos de almas. Eles irão também compartilhar conexões com a sua
família maior de alma, o que normalmente abrange mil ou mais almas.
Do
ponto de vista daqueles que fizeram a transição, sua vida se tornou
cheia de amor, de luz e de risos, ao se reencontrar com os aspectos da
alma de seus amigos mais próximos. Ninguém de seu grupo de alma estará
faltando a esta reunião; ainda que alguns deles possam estar atualmente
encarnados no mundo físico, seus aspectos da alma também mantêm a sua
própria consciência nos reinos sutis.
Enquanto
isto, aqui no mundo físico, aqueles que são deixados para trás se
sentem sozinhos e tristes diante da perda de seu ente amado. Se o
espírito do ente querido vem visitar, suas tentativas de animar a pessoa
física, muitas vezes, fracassam, pois a sua presença traz de volta
lembranças dos tempos que passaram juntos e, sem sentir conscientemente o
espírito visitante, e eles se sentem ainda mais tristes e sozinhos.
A
ironia é que, a cada noite, quando a pessoa física vai dormir, seu
cérebro se acalma para uma noite de sono, mas o seu corpo espiritual
parte para visitar o mesmo mundo de seus entes queridos que partiram. A
única diferença funcional entre o sono e a morte física é que, com o
sono, você habita o seu corpo físico pela manhã.
À
noite, você pode passar todo o tempo que queira na companhia dos seus
entes queridos. Pela manhã, entretanto, quando você habita o seu corpo
físico, seu cérebro acorda e há um véu ou barreira que existe entre a
maior parte das lembranças da noite e seu estado de vigília.
É
como se você vivesse em uma casa com um andar superior e o andar de
baixo. Você passa o dia na seção de baixo da casa e, à noite, você vai
lá para cima. Mas, há algo de estranho com a escada. Ela contém um véu
de esquecimento que rouba as suas lembranças quando você volta para
baixo. É tudo uma parte do pacote da vida na separação que estamos
explorando neste mundo físico.
Ajuda
a nos consolar o pensamento de que os nossos entes queridos foram para
um lugar mais alegre e nos lembrarmos de que, apesar das aparências
externas, eles não partiram realmente de nossas vidas. Eles estão apenas
“no andar de cima” e as suas mentes estão apenas a um pensamento de
distância do nosso.
Autor: Owen K. Waters
Fontes:
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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