Louise Hay
05 de Setembro de 2016
Como
você deve estar bem ciente, eu sou uma grande defensora do amor próprio
e, muitas vezes, falo sobre isto. Mas amar a si mesmo não é algo que
aconteça de um dia para o outro, e pode não vir fácil para todos nós.
Quando eu comecei a praticar a conversa no espelho, eu chorava quando
dizia a mim mesma “Eu a amo” – isto foi difícil, no início. Às vezes,
quando se inicia uma prática de cuidados pessoais é mais fácil saber
qual é a raiz do problema que está causando as emoções do medo, em
primeiro lugar.
Em
qualquer situação, eu acredito que temos a escolha entre o amor e o
medo. O medo é a razão pela qual achamos que é difícil nos amarmos
completamente. Experimentamos o medo da mudança, o medo de não mudar, o
medo do futuro, e o medo de ter uma chance. Temos medo da intimidade, e
medo de ficarmos sozinhos. Podemos temer deixar as pessoas saberem do
que precisamos e quem nós somos, e temos medo de liberar o passado.
Eu agora me liberto das dúvidas e medos destrutivos.
O
medo não desaparece. Nós o veremos surgir novamente, de forma
inesperada, durante a nossa prática de cuidados pessoais. Não se
preocupe em sentir o medo. Não se trata do medo surgir em sua vida,
trata-se de como você mantém o medo, que pode criar obstáculos ao amor e
à realização. Quando escolhemos o amor, criamos milagres em nossas
vidas. Temos gratidão pela nossa mente e o nosso corpo. Lembre-se de que
quando você está com medo, você não está se amando e confiando em si
mesmo. Seu medo não é o problema. Não se sentir “suficientemente bom” e a
falta do amor próprio, são os verdadeiros problemas.
Vemos
as pessoas fazendo coisas o tempo todo, apesar do medo. É porque elas
reconhecem o medo e o deixam passar. Elas não se agarram a este medo.
Assim, o que causa o medo? Problemas emocionais estão entre os mais
dolorosos de todos. Ocasionalmente, podemos nos sentir irritados,
tristes, solitários, culpados, ansiosos ou assustados. Por favor, não
deixe que estes sentimentos o consumam. O que fazemos com os nossos
sentimentos é muito importante. A boa saúde mental começa com o amor
próprio. Comece aceitando os sentimentos e os deixe ir.
Aqui
está um exercício que você pode fazer para ajudar a deixá-lo liberar as
mensagens negativas para si mesmo e abrir espaço para palavras gentis e
amorosas – até mesmo nos momentos de escuridão.
EXERCÍCIO: DEIXANDO IR
Enquanto
você lê este exercício, respire profundamente, e enquanto expira,
permita que a tensão abandone o seu corpo. Permita que o seu couro
cabeludo, a sua testa e o seu rosto, relaxem. Sua cabeça não precisa
estar tensa a fim de que você relaxe. Permita que a sua língua, garganta
e ombros, relaxem. Deixe as suas costas, o seu abdômen e a pelve
relaxarem. Permita que a sua respiração fique tranqüila enquanto você
relaxa as suas pernas e seus pés.
EXERCÍCIO: DEIXANDO IR
Você
pode sentir uma mudança notável em seu corpo desde que começou a ler o
parágrafo anterior? Nesta posição relaxada e confortável, diga a si
mesmo (em voz alta para um efeito maior). “Estou disposto a deixar ir.
Eu libero. Eu deixo ir. Libero toda a tensão. Libero todo o medo. Libero
toda a raiva. Libero toda a culpa. Libero toda a tristeza. Abro mão de
todas as velhas limitações. Eu deixo ir e estou em paz. Estou em paz
comigo mesmo. Estou em paz com o processo da vida. Estou seguro.”
Repita
este exercício duas ou três vezes. Repita-o sempre que surgirem os
pensamentos de dificuldade. Lembre-se, querido, é preciso um pouco de
prática para que a rotina se torne uma parte de você.
Amor,
Louise Hay
Autora: Louise Hay
Fontes:
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário